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Storytime: Quando Deus falou comigo e me ajudou nos momentos mais difíceis

  • 5 de jun.
  • 3 min de leitura

Eu estava longe de Deus. O meu coração não escutava tão bem as suas palavras, quando me recolhia no meu silêncio. Deus não estava longe, mas eu via tudo por um canudo e não entendia bem a sua mensagem.

Sabia uma coisa, Ele escolheu-me para ser mãe de uma família grande. No entanto, nada era como eu imaginava e sentia-me frustrada várias vezes. Tudo ao lado, do meu ponto de vista.

Com oito anos, fiquei sem pai. Sentada num degrau da escada da minha vizinha, a contemplar a lua estendida. Eu perguntei-Lhe: vou ficar sozinha para sempre? Mais tarde, depois de chorar por vários anos, e quase afundar-me na tristeza da despedida de um pai e filha, entendi que teria a minha própria família. Encontrei no pai dos meus filhos a união e o consolo de uma oportunidade de viver a minha própria história. Nessa altura, aprendi a dar abraços. Estava zangada com Deus, até ao dia em que dei à luz o meu primeiro filho e entendi que não estou sozinha. O quadro cinzento passou a ter cores.

Senti a Sua presença, quando a minha filha do meio (do meio, que meio?) nasceu e me disseram que estava tudo bem com a pequenina, podia ir vê-la. O seu rosto rosa, redondo, formiguinha linda, acolhida nos meus braços.

As coisas complicaram-se, eu fiquei sem entender, quando descobri que estava grávida de três meses de gémeas. Eu senti-me amada, e como diz o meu filho mais velho: "Deus olhou para ti e disse, esta mulher é muito sortuda, vou dar-lhe mais dois bebés". Ele tem razão, sou uma sortuda. Quando fui ao fundo, Ele esteve sempre comigo. E por isso, senti-me em segurança e confiante na maior transformação da minha vida.



Em março, inicio de pandemia, chorei como uma bebé. Queria muito realizar alguns sonhos, ter mais dinheiro e viver com mais conforto. Sentia-me esgotada, sem ideias, ajoelhei-me e pedi ajuda. Supliquei que ele me perdoasse e me voltasse a acolher.

Nessa noite, sonhei e acordei com estas palavras: "Quando Deus nasce é para todos, és sempre bem vinda de volta". Foi o Pai que nunca tive e cuidou de mim quando mais ninguém estava por perto (ou eu não deixava).

Lembro-me de ouvir aquelas palavras e sentir-me radiante. Mal eu sabia que ele estava a preparar-me para o maior desgosto da minha vida. Foram meses de paz emocional, sucesso profissional e conexão com a minha fé.

No dia 29 de setembro de 2022, sonhei com o pai deles a pisar a corda que a minha filha mais nova tinha à volta do pescoço, ele ignorava a dor dela enquanto mandava mensagens. A representação de uma família destruída. Assim que acordei, contei-lhe o meu sonho e ele ignorou. Por coincidência, fui ao quarto das meninas, vi o seu telemóvel em cima da bancada. Tive o instinto de mexer, uma força maior empurrou-me. Assim que o desbloqueei, deparei-me om uma mensagem "saudades do teu corpo" de um número que não estava registado nos contatos. Perdi as forças e rapidamente me descontrolei. Perdi o chão e senti-me enganada.



Deus enviou-me força e sossegou-me, dizendo que a minha vida ia mudar, mas que devia ficar em paz e confiar. Através de sonhos, recebi sinais para confiar nas minhas decisões. Via-se um homem, entre ondas do mar, a minha felicidade de volta.

Eu sei que foi Ele que me preparou e nunca me abandonou. Tive a oportunidade de sentir a sua presença e a sensibilidade de entender as suas mensagens. Sou muito grata.

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